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10 de junio, dictamen de ponencias, Congreso ALAIC 2016


El próximo 10 de junio, se darán a conocer los resultados del proceso de revisión y evaluación de las propuestas recibidas. Los coordinadores de cada GT les harán llegar individualmente, estos resultados. Adelantamos el programa preliminar del XIII Congreso de ALAIC:



Pago de inscripciones, Congreso ALAIC 2016

Publicado el 2/05/2016
Información acerca del
Pago de inscripciones al Congreso ALAIC 2016

A. FORMAS DE PAGO
Tenemos dos formas de pago

1. Depósito bancario a la siguiente cuenta en México:

BBVA Bancomer Número de cuenta: 0172849976 CLABE (Código Interbancario): 012180001728499761
Sucursal 0061, D.F. Matías Romero
A nombre de Asociación Mexicana de Investigadores Comunicadores A.C.


2. Pago vía pay pal 


El sistema genera un recibo simple, si usted necesita un recibo de ALAIC revise las indicaciones que se señalan en esta página.

B. REGISTRO
1. Para que un pago vía depósito bancario sea registrado-procesado es indispensable enviar la ficha de depósito escaneada, a través del siguiente formulario de inscripción:http://alaic.org/site/inscribete-en-el-xiii-congreso-alaic/?lang=es y también mandar la ficha escaneada al correo: alaic@correo.cua.uam.mx

2. Los pagos vía Pay Pal generan un registro automático de inscripción.

C. EMISIÓN DE RECIBOS Y FACTURAS.
Los envíos DE LAS FACTURAS serán electrónicos (vía correo electrónico)
Los recibos SIMPLES serán emitidos por ALAIC y no tienen valor fiscal.

FACTURAS
Las facturas serán emitidas por la AMIC con valor fiscal PARA México, y solo se podrán generar a las personas que envíen los siguientes datos:
·         RFC:
·         Razón Social o Nombre:
·         Domicilio completo (calle o avenida, número exterior y número interior, código postal, estado, ciudad, municipio o localidad)

En caso de requerir factura deben enviar la ficha de pago a los siguientes correos electrónicos:

RECIBOS
Enviar la ficha de depósito escaneada, escribir en el correo el o los nombres de las personas que se inscriben con ese pago, y mandarlo al correo:

El Registro para coordinadores y vice-coordinadores de GT, GI y Talleres se realizará directamente en el módulo de inscripciones del congreso.




PRONUNCIAMIENTO ALAIC ANTE LOS RECIENTES SUCESOS ACAECIDOS EN BRASIL

Ante el rompimiento del orden democrático en Brasil, la Asociación Latinoamericana de Investigadores de la Comunicación (ALAIC), nuevamente expresa su inconformidad por el papel que están desempeñando la mayoría de los medios masivos de comunicación en estos procesos. Casos como los de Venezuela, Paraguay, Bolivia, Argentina y ahora Brasil, preocupan a nuestra Asociación, dedicada al análisis de esos medios, sus contenidos, las organizaciones empresariales o gubernamentales de las cuales dependen y el objetivo social que están llamados a cumplir.

En sus casi cuatro décadas de existencia, ALAIC ha tenido y tiene una importante participación de investigadores y académicos brasileños interesados en esclarecer la realidad mediática de su país, mediante sus investigaciones y análisis. Para ellos y para el resto de los latinoamericanos que integran nuestra Asociación, es preocupante que la creciente mediatización de las relaciones sociales lleven, fatalmente, a la desinformación, y descontextualización de los sucesos políticos que ocurren en países de la región.

El Directivo de ALAIC, que ha seguido de cerca los acontecimientos de Brasil, identifica en tales procesos un importante accionar de los medios, que en lugar de cumplir su misión informativa o de análisis de la realidad, se transforman en actores sustantivos del rompimiento del orden democrático. Consideramos que esta toma de partido pone en riesgo libertades básicas como el derecho a la libre expresión e información de todos los ciudadanos, así como las posibilidades de defender otros derechos fundamentales a través del ejercicio periodístico.

En este sentido, sugerimos no sólo mantener su ejercicio regular, sino también fortalecer la actuación autónoma de los vehículos públicos de comunicación. Para ello es fundamental respetar la actuación de los canales de participación popular en la gestión y en el diálogo entre los medios y la sociedad. La creación de vehículos públicos de comunicación y su permanencia, es relativamente reciente en América Latina y constituye una condición fundamental para el fortalecimiento de la democracia y la promoción de la diversidad.

Solicitamos, en síntesis, respetar las normas nacionales e internacionales que son resguardo de las democracias, e insistimos en la necesidad de contar con medios de comunicación apegados a la verdad y defensores de la misma, capaces de informar a la población sobre las disputas políticas e informativas nacionales, sin sujetarse a intereses partidarios, económicos o de otra índole.



PRONUNCIAMIENTO ALAIC DIANTE DOS RECENTES
FATOS ACONTECIDOS NO BRASIL

Diante do rompimento da ordem democrática no Brasil, a Associação Latino-Americana de Investigadores da Comunicação (ALAIC), mais uma vez manifesta o seu desacordo com o papel desempenhado pela maioria dos veículos de comunicação nesses processos. Casos como os ocorridos na Venezuela, Paraguai, Bolívia, Argentina e agora no Brasil, trazem preocupação para nossa Associação, entidade dedicada à análise da atuação dos meios de comunicação, seus conteúdos, as organizações empresariais ou governamentais das quais dependem e o objetivo social e são chamados a cumprir. 

Em suas quase quatro décadas de existência, ALAIC teve e tem uma importante participação de pesquisadores e acadêmicos brasileiros interessados ​​em esclarecer a realidade da mídia de seu país, por meio de pesquisas e análises. Para eles e para o resto dos latino-americanos que compõem a nossa Associação, é preocupante que a crescente mediatização das relações sociais levem, fatalmente, à desinformação, e descontextualização dos acontecimentos políticos que ocorrem em países da região. 

O Conselho Directivo de ALAIC, que tem seguido de perto os acontecimentos do Brasil, identifica em tais processos uma atuação interessada de meios de comunicação, que em vez de cumprir sua missão informativa ou de análise de realidade se transformam em atores substantivos do rompimento da ordem democrática. Consideramos que esta atitude ameaça as liberdades fundamentais, como o direito à liberdade de expressão e de informação de todos os cidadãos, bem como as possibilidades de defender outros direitos fundamentais por meio do jornalismo. 

Neste sentido, sugerimos providências no sentido de não só manter o exercício regular, como fortalecer a atuação autônoma dos veículos públicos de comunicação. Para isso, é fundamental respeitar mandatos de gestores e a atuação dos canais de participação popular na gestão e no diálogo entre os meios e a sociedade. A criação e a permanência no funcionamento de veículos públicos de comunicação são relativamente recentes na América Latina e se colocam como condições fundamentais para o fortalecimento da democracia e para a promoção da diversidade.

Em síntese, solicitamos o respeito às normas nacionais e internacionais que são a salvaguarda das democracias, e insistimos na necessidade de contar com meios de comunicação ligados à verdade e defensores do mesma, capazes de informar à população sobre as disputas políticas e informativas nacionais, sem se sujeitarem a interesses partidários, econômicos ou de outra índole.

Delia Crovi, Presidenta
Gustavo Cimadevilla, Vice-presidente
Luz María Garay, Directora Administrativa
Gabriel Kaplún, Director Científico
Esmeralda Villegas, Directora de Comunicación
Fernando Oliveira Paulino, Director de Relaciones Internacionales

Manifesto pela defesa da democracia na América Latina dos estudantes da 3ª Escola de Verão da ALAIC

Nós, estudantes da 3ª Escola de Verão da ALAIC abaixo assinados, considerando a retomada conservadora que aconteceu recentemente em alguns países da região e que ameaça as instituições democráticas de outros, considerando que os direitos de liberdade de expressão compreendidos como responsáveis pela construção da cidadania e desenvolvimento dos povos, ancorados na busca pela verdade, independência e soberania, e em reação aos últimos fatos ocorridos na América Latina, especialmente no Brasil, os quais se configuram como uma importante ameaça às democracias deste continente, vimos por meio deste manifestar que:
1º Reivindicando a comunicação como um direito humano, consideramos primordial a democratização da mídia, do acesso às informações veiculadas pelos meios de comunicação, como bens sociais de interesse público, o que contribui para a consolidação da democracia na América Latina;

2º A cooptação da opinião pública realizada pelos oligopólios de mídia existentes em todo o continente latino-americano é tão prejudicial quanto a corrupção que se pratica nas instituições públicas. No Brasil, segundo a Pesquisa Brasileira de Mídia (2015), a televisão ainda é o veículo de utilização predominante pela maioria da população, o que demonstra a falta de pluralidade de fontes de informação, contribuindo para compreensões unilaterais;

3º Nós, povos latino-americanos, vivenciamos problemas similares no tocante à concentração midiática, o que representa um perigo potente às jovens democracias do nosso continente e que ainda necessitam ser consolidadas;
4º A concentração midiática representa uma afronta não apenas ao direito à comunicação, mas também ao direito à memória e à verdade, uma vez que o processo de produção simbólica mediática está restrito a pouquíssimos atores;

5º Repudiamos a desinformação gerada pela mídia sobre os acontecimentos políticos atuais no cenário brasileiro, em que os veículos de comunicação concentrados nas mãos de velhos atores políticos, que inclusive outrora apoiaram o golpe militar, afrontam a democracia e desprezam os resultados nas urnas. Desse modo, repudiamos o posicionamento das oligarquias midiáticas que buscam a desestabilização das instituições democráticas nos países latino-americanos, resultado da luta da sociedade e, portanto, legítimas;

6º Reprovamos as ações que se constituem como um retrocesso aos governos democráticos, que buscam superar uma realidade já vivida no período de governos militares, o que rechaçamos veementemente;

7º Considerando que os meios privados de comunicação difundem informações parciais e enviesadas, reafirmamos a necessidade de se estimular a criação e o fortalecimento de meios de comunicação públicos, comunitários e populares com ampla circulação de conteúdo noticioso, informacional, educativo e de entretenimento dos países latino-americanos;

8º Em consonância com o artigo 19 da Declaração dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas, e conforme positivado nas constituições de muitos países latino-americanos, reafirmamos a necessidade da comunidade acadêmica fazer gestões junto às autoridades constituídas para prevalecer os fins sociais da Comunicação, a pluralidade de vozes e a democratização dos meios de comunicação.

9º Nós, membros da comunidade acadêmica latino-americana, reivindicamos a prerrogativa de produzir e divulgar o conhecimento científico em nossas línguas nacionais – português, espanhol e línguas dos povos originários –, por ser a língua uma questão de soberania. Reafirmar o inglês como língua oficial da ciência significa reconhecer a preponderância cultural de países de língua inglesa sobre as línguas latino-americanas;


10º Reafirmamos a necessidade de fortalecer o debate científico desde o Sul, por compreendermos que nossa realidade econômica, política e cultural é muito semelhante entre nós, latino-americanos. Assim, as soluções para superar essas dificuldades devem ser compartilhadas regionalmente.


Manifiesto por la defensa de la democracia en América Latina de los estudiantes de la 3ra. Escuela de Verano de ALAIC

Nosotros, estudiantes de la 3ra. Escuela de Verano de ALAIC, abajo firmantes, considerando el retroceso conservador que aconteció recientemente en algunos países de la región que amenaza las instituciones democráticas de otros países, considerando que los derechos de libertad de expresión comprendidos como responsables de la construcción de ciudadanía y desarrollo de los pueblos, apoyados en la búsqueda de la verdad, independencia y soberanía, y en relación a los últimos hechos ocurridos en América Latina, especialmente en Brasil, los cuales se configuran como una importante amenaza para las democracias de este continente, manifestamos por medio de este que:

1º. Reivindicando la comunicación como un derecho humano, considerando primordial la democratización de los medios, el acceso a las informaciones vinculadas por los medios de comunicación, como bienes sociales de interés público, que contribuyen para la consolidación de la democracia en América Latina.

2º. La cooptación de la opinión pública realizada por los oligopolios de medios existentes en todo el continente latinoamericano es tan perjudicial como la corrupción que se practica en las instituciones públicas. En Brasil, según la Investigación Brasilena de Medios, la televisión es aún el vehículo de uso predominante por la mayoría de la población, lo que demuestra la falta de pluralidad de fuentes de información, lo que contribuye a compresiones unilaterales.
3º. Nosotros, pueblos latinoamericanos, vivimos problemas similares en lo concerniente a la concentración de medios, lo que representa un peligro potente para las jóvenes democracias de nuestro continente, que aún necesitan ser consolidadas;
4º. La concentración de medios representa una afronta no solo contra el derecho de la comunicación, sino también contra el derecho a la memoria y la verdad, una vez que el proceso de producción simbólica mediática se restringe a muy pocos actores;

5º. Repudiamos la desinformación generada por los medios respecto a los acontecimientos políticos actuales en el escenario brasileño, en que los vehículos de comunicación concentrados en manos de viejos actores políticos que incluso en otros momentos apoyaron el golpe militar, atacan la democracia y desprecian los resultados en las urnas. De esta manera, repudiamos el posicionamiento de las oligarquias mediáticas que buscan la desesabilización de las instituciones democráticas en los países latinoamericanos, resultado de la lucha de la sociedad y, por tanto, legítimas;
6º. Desaprobamos las acciones que se constituyen en un retroceso para los gobiernos democráticos que buscan superar una realidad ya vivida durante el periodo de gobiernos militares, lo cual rechazamos vehementemente;
7º. Considerando que los medios privados de comunicación difunden informaciones parcializadas, reafirmamos la necesidad de estimular la creación y el fortalecimiento de medios de comunicación públicos, comunitarios y populares con una amplia circulación de contenidos noticioso, informativo, educativo y de entretenimiento de los países latinoamericanos;
8º. En concordancia com el artículo 19 de la Declaración de los Derechos Humanos de la Organización de las Naciones Unidas, y conforme ha sido reafirmado en las constituciones de varios países latinoamericanos, reafirmamos la necesidad de la comunidad académica de hacer gestiones junto a las autoridades respectivas para hacer prevalecer los fines sociales de la Comunicación, la pluralidad de voces y la democratización de los medios de comunicación;
9º. Nosotros, miembros de la comunidad académica latinoamericana reivindicamos la prerrogativa de producir y divulgar el conocimiento científico en nuestras lenguas nacionales -portugués, español y lenguas de los pueblos originarios-, al ser la lengua una cuestión de soberanía. Reafirmar el inglés como lengua oficial de la ciencia significa reconocer la preponderancia cultural de los países de lengua inglesa sobre las lenguas latinoamericanas;
10º. Reafirmamos la necesidad de fortalecer el debate científico desde el Sur, al comprender que nuestra realidad económica, política y cultural es muy semejante entre nosotros, los latinoamericanos. De esta manera, las soluciones para superar esas dificultades deben ser compartidas regionalmente;

Brasília, 24 de marzo de 2016